quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Proucure ajuda

Bom como mostra o blog, estes distúrbios alimentares precisam ser dianosticados e resolvidos o quanto antes visitem os sites e veja alguns exemplos de pessoas que já passaram por isto e procurem ajuda.

http://afaab.org/index.php?secid=1

http://comportamentoalimentar.pt/

Leitura recomendada


PREFÁCIO À EDIÇÃO PORTUGUESA DO LIVRO, da
Prof. Doutora Isabel do Carmo

“ANOREXIA E BULIMIA”
Um Guia para Pais e Educadores

Vigorexia



Vigorexia é um transtorno dismórfico muscular, que ocorre quando o volume e a intensidade de exercício físico praticado por um indivíduo excede a sua capacidade de recuperação e pode-se somar ao facto de este apresentar uma imagem distorcida de si, vendo-se fraco e magro.

Sintomas: Dores musculares persistentes; Fadiga persistente; Ritmo cardíaco elevado, em estado de repouso; Maior susceptibilidade a infecções; Maior incidência de lesões; Irritabilidade; Depressão; Perda de motivação; Insónias; Perda de apetite; Perda de peso; Menor desempenho sexual.
 Características Comuns da Anorexia e da Vigorexia
1. Preocupação exagerada com o próprio corpo
2. Distorção da Imagem Corporal
3. Baixa autoestima
4. Personalidade Introvertida
5. Factores sócio-culturais comuns
6. Tendência a automedicação
7. Idade de aparecimento igual (adolescência)
8. Modificações da dieta

Anorexia alcóolica


A drunkorexia ou anorexia alcoólica é um transtorno alimentar que tem se tornado cada vez mais comum entre os jovens, em especial entre as mulheres. Segundo o diretor clínico do Center for Motivation and Change, Carrie Wilkens, 30% das mulheres alcoólatras apresentam também algum sintoma de anorexia.

Obcecadas pela forma perfeita, as mulheres ingerem doses excessivas de álcool para driblar a fome e amenizar as dores no estômago, substituindo refeições por bebidas e enviando estímulos falsos ao aparelho digestivo.

A combinação álcool e anorexia pode ser fatal, já que seus efeitos são extremamente nocivos ao organismo. Doses elevadas de bebidas aliadas a não ingestão de alimentos pode levar, em pouco tempo, a um quadro de intoxicação grave e provocar o coma alcoólico.

Além de consequências imediatas, há também efeitos em longo prazo. De acordo com Wilkens, o organismo feminino não absorve o álcool da mesma maneira que o masculino, tornando-o ainda mais suscetível ao alcoolismo e outras doenças, como a cirrose.

Assim como a anorexia, a drunkroxeria é motivada, principalmente, pela obsessão pelo corpo perfeito e magro e por um quadro de alteração emocional.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Compulsão Alimentar


A compulsão alimentar é um transtorno alimentar comum, em que um indivíduo consome regularmente uma grande quantidade de comida de uma vez só, ou «depenica» constantemente, mesmo quando não tem fome ou se sente fisicamente desconfortável por comer tanto. Ao contrário dos bulímicos, quem come compulsivamente não purga depois de comer em excesso, nem pratica com frequência exercício em excesso na tentativa de queimar calorias. A compulsão alimentar pode ocorrer em pessoas de qualquer sexo, raça, idade ou estrato socioeconómico e, como quem sofre do transtorno de compulsão alimentar aumenta com frequência de peso ou se torna clinicamente obeso, torna-se passível de contrair uma grande variedade de doenças. Infelizmente, não há uma cura reconhecida para o transtorno de ingestão compulsiva, mas existe uma variedade de opções de tratamento que podem ser exploradas quando o transtorno é diagnosticado.

Sintomas

● Ingerir uma quantidade excessiva de comida, mesmo quando não tem fome;
● Comer até se sentir desconfortavelmente cheio ou mesmo agoniado;
● Esconder hábitos alimentares devido a vergonha ou embaraço;
● Esconder comida para episódios de voracidade;
● Esconder embalagens vazias ou caixas de alimentos e gerar lixo em excesso;
● «Depenicar» ou comer constantemente enquanto houver comida disponível;
● Comer quando está sob pressão ou se sente psicologicamente diminuído/a;
● Sentir-se subjugado/a, envergonhado/a e/ou culpado/a durante e/ou depois de um episódio de voracidade;
● Exprimir repugnância em relação a hábitos alimentares, peso, corpo ou aparência;
● Expressar descontentamento com a aparência, peso ou auto-estima.

Ajuda/Tratamento

Não há uma cura reconhecida para o transtorno de ingestão compulsiva. Posto isto, há uma variedade de opções de tratamento que podem ser combinadas de acordo com as necessidades específicas do paciente. As opções de tratamento para o transtorno de compulsão alimentar incluem aconselhamento/terapia, aconselhamento ou terapia familiar, terapia cognitivo-comportamental (para alterar os comportamentos alimentares), frequência de grupos de apoio ou terapia de grupo e aconselhamento e planeamento nutricional.
Habitualmente, não são usados medicamentos para tratar o transtorno de ingestão compulsiva, apesar de poderem ser usados supressores de apetite com controlo médico e alguns medicamentos, como anti-depressivos, para o tratamento de condições associadas.
O transtorno de compulsão alimentar é um transtorno alimentar comum, embora muitas vezes mal compreendido. Qualquer informação adicional sobre o transtorno de compulsão alimentar deve ser procurada junto de um médico, um especialista em transtornos alimentares ou outros terapeutas relacionados com este tipo de condição de saúde.







Bulimia Nervosa


A bulemia nervosa é um transtorno alimentar marcado por episódios de voracidade seguidos de purgas. Durante um episódio de voracidade, um bulímico ingere uma grande quantidade de comida de uma só vez, mas depois purga-a, quer induzindo vómitos, quer tomando um laxante ou diurético. Para os bulímicos, comer compulsivamente e purgar constitui um ciclo, mas eles podem não ganhar ou perder peso suficiente para que se torne óbvio que padecem de um transtorno alimentar. Danos no tracto digestivo, boca, dentes e glândulas salivares são comuns entre bulímicos e o ciclo “alimentação compulsiva – purga” constante significa que os bulímicos raramente retêm vitaminas e minerais suficientes para se manterem saudáveis. Estes factores podem ter efeitos prejudiciais sérios e prolongados na saúde.

Sintomas

● Esconder a comida reservada para episódios de voracidade (incluindo frequentemente pão, massa, doces, sobremesas, batatas fritas e gelados. No entanto, qualquer tipo de comida pode ser consumida durante a ingestão compulsiva);
● Mentir sobre o que comeram;
● Comer compulsivamente em segredo;  
● Vomitar em segredo;
● Esconder artigos como laxantes ou diuréticos;  
● Deixar a água da torneira ou do duche a correr na casa de banho para disfarçar os episódios de purgação;  
● Demonstrar uma preocupação profunda em relação ao peso, forma do corpo e aspecto em geral;
● Queixas frequentes em relação a dores de garganta (causadas pelos repetidos vómitos);
● Queixas frequentes em relação a problemas dentários (também causados pelos vómitos);
● Esconder-se atrás de roupas largas e soltas;
● Demonstrar pouco ou nenhum impulso sexual.  

Ajuda/tratamento

Não existe uma cura única e reconhecida para a bulimia mas há uma variedade de opções de tratamento. Cada bulímico trabalha com profissionais de saúde mental para conceber uma fusão de tratamentos que se adeqúem a todos os seus comportamentos e preocupações. Os tratamentos comuns para a bulimia incluem aconselhamento/terapia, aconselhamento/terapia familiar, terapia cognitivo-comportamental (para alterar os hábitos alimentares), uso de grupos de apoio ou terapia de grupo e aconselhamento e planeamento nutricional. Raramente é utilizada medicação como tratamento para a bulimia, a não ser que seja receitada para tratar condições que lhe estejam associadas, tais como a depressão. Pode ser obtida informação adicional relativamente ao diagnóstico e tratamento da bulimia através de um médico de clínica geral, um profissional de saúde mental ou através de outras entidades competentes.




Anorexia Nervosa


Anorexia nervosa é um distúrbio alimentar que provoca no indivíduo tanto medo de ganhar peso e/ou gordura corporal que ele(a) limitará severamente a quantidade de comida que ingere. Por vezes, os anoréxicos também fazem exercício em excesso, numa tentativa de queimar as calorias que ingeriram, para não ganharem peso extra. Mesmo quando se desgastam fisicamente, e os outros os acham doentiamente magros, os anoréxicos ainda acham que os seus corpos são muito pesados e continuam a comer tão pouco quanto possível. Infelizmente, sem nutrientes suficientes para os alimentar, os órgãos internos de um anoréxico podem falhar, podendo daí resultar a morte.

Sintomas

● Contagem obsessiva de calorias;
● Saltar refeições;
● Brincar com a comida no prato em vez de comer;
● Esconder comida (num guardanapo, debaixo de uma travessa, etc.) para evitar comê-la;
● Mentir quanto a já ter comido, numa tentativa de evitar uma refeição;
● Ingerir apenas um determinado tipo de comida;
● Fazer exercício em excesso, particularmente depois de uma refeição, ou “para abrir o apetite”;
● Perda dramática de peso;
● Excessivo interesse em questões relacionadas com peso, imagem corporal e jejum;
● Vestir (para esconder o corpo) roupa larga ou disforme;
● Baixos níveis de energia;
● Doenças frequentes;
● Sono excessivo;
● Reduzido ou inexistente apetite sexual

Ajuda/tratamento
Anoréxicos gravemente afectados ao nível do físico podem precisar de ser tratados num hospital residencial ou clínica e voltar a ganhar força antes de efectivamente iniciarem o tratamento do seu transtorno alimentar. Não há sistema ou cura reconhecida para a anorexia, mas os tratamentos podem incluir uma mistura de aconselhamento/terapia, aconselhamento familiar/terapia, terapia cognitivo-comportamental (para mudar o tipo de comida ingerida, bem como comportamentos alimentares e/ou tipo de exercício físico desenvolvido), o recurso a grupos de apoio ou terapia de grupo, e aconselhamento e planeamento nutricional. Raramente se utiliza medicação no tratamento da anorexia, a não ser que seja receitada para tratar condições associadas à depressão.
A anorexia é um transtorno alimentar comum mas altamente perigosa que pode ter efeitos duradouros na saúde física e mental do indivíduo. Muitos anoréxicos não reconhecem a sua transtorno alimentar como prejudicial, e menos ainda procuram diagnóstico e tratamento por sua iniciativa. Em vez disso, são muitas vezes a família e amigos que intervêm para procurar ajuda para a anorexia antes que algum dano irreversível ocorra.